quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A força da Mulher !


Olá Pessoal, após um tempo de estiagem na postagem de novos comentários, no qual inclusive aproveito para desculpar-me a todos, retomo a atualização do blog com um assunto no mínimo tão empolgante quanto controverso.

Ontem em uma mesa de amigos, discutíamos sobre o avanço da mulher no mercado de trabalho e em especial no segmento de vendas. É inegável e os números comprovam (felizmente), que a mulher avança cada vez mais na conquista do seu merecido espaço de destaque na sociedade, sendo hoje, em boa parte dos lares, a principal provedora e tomadora de decisões.

No mundo corporativo o cenário não é diferente. Posições estratégicas e de liderança começam a ter uma presença cada vez maior da mulher e mais do que isto, o management está cada vez mais feminino, indiferente do sexo do gestor.

Mais a questão que ficou em discussão neste meu encontro foi o quanto estratégico e produtivo pode ser direcionar vendedores de sexo oposto ao comprador para influenciá-lo de alguma forma. Não, espere aí, antes de você tirar conclusões erradas, a discussão não passa por questões de sedução ou influencia sexual. O tema é tênue, mas instigante. Será que os compradores e consumidores na média geral possuem alguma predileção em serem atendidos por vendedores do mesmo sexo ou do sexo oposto, mesmo que esta predileção seja inconsciente?

Minha análise e, diga-se de passagem, nada científica, é que esta resposta possui muitas variáveis que vão desde o tipo de produto que está sendo comercializado, até a influência dos fatores emocionais na aquisição do mesmo e o quanto estes fatores podem ser influenciados pelo vendedor ser do mesmo sexo ou do sexo oposto ao cliente. Por feeling e por um pouco de experiência prática, posso dizer que esta estratégia não é fundamental e não irá decidir a compra, mas tem o poder de influenciar decisões.

Aos pesquisadores de plantão, está aí um tema interessante e que talvez mereça um estudo mais aprofundado !

3 comentários:

Thereza Alcantara disse...

Como mulher sinto que o mercado está cada vez mais receptivo ao público feminino. Entendo que a decisão de colocar uma mulher para atender o público masculino é relativo e o sucesso vai depender no final da competência da pessoa, indiferente se é homem ou mulher.

Cristina disse...

Acredito que grande parte das mulheres possuem uma sensibilidade "feminina" para perceber certas situações no trabalho e fora dele. Conheço alguns homens que também possuem esta percepção.
A vendedora deve agir com inteligência com ambos os sexos de compradores e ter habilidade redobrada para lidar com a vaidade de uma compradora/médica.

Piccolo disse...

Confesso que essa "polemica" me parece bem oportuna, afinal, ja temos visto muito mais mulheres em atividades de vendas do que ha algum tempo atras. Sou do tempo em que profissionais devendas do sexo feminino eram desconsiderados para territorios de viagem por exemplo. Considerando que teriam que se "expor" em ambientes de risco, como trocar um pneu na estrada ou mesmo pelo fato de ter que deixar a familia sozinha. Uma atitude de grande preconceito que nos dias de hoje perde felizmente sua sua forca.

Acredito que cada dia mais e mais profissionais do sexo feminino ganham espaco no mercado de trabalho, inclusive em vendas, motivado por varios aspectos, dentre eles: Sua melhor preparacao tecnica e academica. Ha muito tempo tenho notado muito mais mulheres do que homens com boa base de conhecimento academico, com sua pos graduacao e idioma estrangeiro em dia e alguns cursos extra-curriculares. Sua disciplina e atencao aos detalhes, e talvez principalmente, por sua capacidade de lidar com multiplas tarefas ao mesmo tempo - Multitask Professional.

Alguem ai conhece algum bom "secretario" ou "assistente executivo"? Porque sera?

Parabens as mulheres por suas conquistas.